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Publicidade das partidas, das mentiras, do engano, do susto, do terror... Enfim, cabe tudo no conceiro de prankvertising! Uma inspiração oferecida pelos programas de apanhados, como da série pioneira Smile, You're on Candid Camera, em que, num formato de reallity show, se criavam determinados cenários e se escondiam cameras para apanhar a reação das pessoas em situações inesperadas. A ideia era fazer rir os telespectadores. Bom e os visados das partidas também.
rtvfmediastudies.tcu.edu
A publicidade, esta inocente arte de se ser criativo, tem estado mais acordada para este instrumento do entretenimento do público, mas com os olhos no retorno viral e económico de fazer partidas com marcas. É isso mesmo, os homens e mulheres da publicidade só nos querem bem e a tudo estão dispostos para nos ver felizes e satisfeitos com o que consumimos. Inclusivamente a de nos assustarem de morte...
...mas sempre por uma boa causa. Como para promover o novo filme da saga A Maldição de Chucky, o boneco assassino, em que foi montada uma ação de verdadeiro susto, numa paragem de autocarros de São Paulo. O resultado já viram...
Bem, mas agora imaginem que estão num café a tomar o belo do vosso pequeno-almoço e a ler o jornal da manhã, quando a Carrie aparece (ou alguém com os mesmos poderes que ela) e tem uma crise de esterismo sobrenatural... uhhhh!
Digam lá se isto não vos faz rir à fartazana! E o objectivo destas ações é mesmo esse. Que os vídeos sejam vistos e partilhados por milhares de utilizadores. É o tal efeito viral que todas as marcas gostavam de conseguir alcançar com os seus trabalhos de comunicação.
Também é interessante verificar que grande parte destes videos começa sempre por apresentar a preparação da partida e só depois mostra os resultados obtidos. É uma espécie de teaser inicial que nos prende para ver como as pessoas cairam na "pegadinha". De facto está mesmo tudo pensado para que estes vídeos passem de click em click, milhões de vezes!
Mas estas "brincadeiras de choque" também têm sido usadas pela publicidade para fazer o bem. Nas duas situações seguintes temos o exemplo disso mesmo.
Chiquinho Scarpa, enterra seu carro milionário no jardim de casa...
Foi mais ou menos isto que toda a imprensa brasileira rezou ao povo. Fotografias foram sendo partilhadas ao longo de todo o processo e Chiquinho ia esclarecendo que era tudo verdade e que o seu acto era inspiração dos faraós, que enterravam os seus tesouros para que os mesmos fossem ter consigo depois da sua morte. Mas momentos antes do enterro, Chiquinho Scarpa desvendou o verdadeiro segredo desta ação:
“Eu fui julgado por querer enterrar uma Bentley, mas a verdade é que a grande maioria das pessoas enterra coisas muito mais valiosas que meu carro. Elas enterram corações, rins, fígados, pulmões, olhos. Isso sim que é um absurdo. Com tanta gente esperando por um transplante, você ser enterrado com seus órgãos saudáveis que poderiam salvar a vida de várias pessoas, é o mais desperdício do mundo. O meu Bentley não vale nada perto disso. Nenhuma riqueza, por maior que seja, é mais valiosa que um único órgão, porque nada é mais valioso do que uma vida.“ in e-farsas.com
É verdade, gente rica também tem consciência :)
Voltando aos sustos capazes de dar um ataque de coração... O departamento de segurança do Reino Unido criou uma pequenina brincadeira para chamar a atenção das consequências de conduzir embriegado.
Dificilmente voltaremos a olhar-nos a um espelho público tão descansadinhos como antes, ou pelo menos, nunca mais o faremos antes de fazermos tudinho o que nos levou à casa de banho, primeiro.
Para fechar temos um episódio mais light, mas brilhante, em que uma empresa resolve pregar partidas aos seus concorrentes, deixando-os fazer figuras embaraçosas em frente dos consumidores! Foi o caso da transportadora DHL, que utilizou os serviços da concorrência para que fossem eles próprios a fazer publicidade à DHL! UAU!
Resumindo... a DHL criou umas embalagens que ficam pretas quando geladas, mas que à temperatura ambiente tomavam as suas cores normais e deixavam transparecer certas mensagens. Então criou umas encomendas falsas e enviou-as pelas transportadoras concorrentes, para endereços dificeis de encontrar. E agora como é que a concorrência irá responder à altura? Não percam os próximos episódios, porque nós também não!
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