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Bom, mas também se diz que só funciona realmente quando utilizado para vender produtos ou serviços que tenham a ver com sexo. Não querendo fazer considerações a favor ou contra estas teorias, porque tal iria remeter-nos para a necessária análise de variadas opiniões (como esta) e estudos já realizados sobre esta matéria, quisemos apenas ir ao encontro de anúncios, velhos e novos, que apelassem ao erótico e que apresentassem como é que o olhar sobre o papel da mulher na sociedade tem evoluído.
1. Para começar, um pequeno aquecimento
Mesmo quando existe para ele e ela, o peso de um dos sexos é simplesmente inegável. Este vídeo prova bem isso. Tem 1 minuto e 7 segundos no total, portanto, não havendo muito tempo a perder... há que dar força ao sexo dominante. Durante 1 minuto, aparece uma mulher que vai tirando a roupa. No tempo restante, informa que também é possível despir homens. O vídeo explica bem do que se trata. Mais sobre esta campanha pode ser lido aqui.
2. Olhando para o passado, a mulher submissa
Encontrámos vários anúncios dos anos 40 a 70, que colocam a mulher como a dona de casa, que serve para cuidar do marido, que adora tachos e aspiradores, porque o sonho dela sempre foi o de cozinhar e limpar a casa para toda a vida... Se pensarmos que as agências de publicidade daqueles tempos eram governadas por homens, percebemos que tudo faz muito sentido! A conhecida série MAD MEN, faz um bom retrato de como uma agência de publicidade fazia a sua arte criativa. Fontes: http://neatdesigns.net/ & http://inspirationfeed.com/
3. Uma visão machista que persiste...
Hoje, que vivemos tempos modernos, em que a mulher e o homem têm o mesmo dever de cuidar da casa e dos filhos, a mulher ganha uma expressão sexual mais forte. É interessante ver como a imagem da mulher sexy é utilizada para vender produtos tão diferentes entre si. E claro está, sempre para fazer as maravilhas do género autoconsiderado dominante. Fontes: http://www.cssdesignawards.com/
4. A mulher como um objeto de impossível "perfeição"
Para terminar, temos a Jean Kilbourne, que tem realizado estudos pioneiros sobre a representação do género na publicidade e que recorre a vários anúncios neste vídeo, para dizer que nestes últimos 40 anos nada mudou e que a publicidade continua a usar a mulher como um objecto, agora apresentada fisicamente de forma completamente irrealista, de acordo com um estereótipo de beleza sem sentido. Para saber mais sobre este tema podem visitar o site da Jean Kilbourne.
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